quarta-feira, 14 de março de 2007

O mundo animal em minha casa.

Tenho um pequeno cão que se chama Bob Brown. Uma pequena homenagem ao cantor de jazz ou blues, não me lembro no momento.
Nessa semana recebemos uma visita inesperada (por mim, que sou sua “mãe”), de uma cadelinha charmosa para tentar tirar sua virgindade. Quem armou tudo foi o meu pai, ou melhor, o avô dele. Já tivemos uma cadela que morreu virgem; acho que ele, meu pai, não queria o mesmo fim para Bob. E assim aconteceu, uma fêmea veio até minha casa com aquela cara que só um cocker tem, toda sem maldade para transar com o meu cachorro. O nome dela é Sacha.
De início já vi que Sacha era um pouco maior que Bob, mas não dei importância.
Bob ficou louco quando viu a pequena Sacha tranqüila, abanando aquele toquinho de rabo a toda hora pra quem se aproximasse dela. Ela era tão tranqüila que deixou Bob fazer de tudo com ela sem dar, sequer, uma rosnada. Lindo, pensei. Agora sim meu cachorro vira homem, mesmo que tardiamente, com seus seis anos de vida. Sacha tinha apenas um ano e já era a segunda vez que acasalaria com um macho.
Foram três dias de tentativas e Bob ficando cada vez mais louco. Um dia, cheguei até a pegá-lo em cima dela, mas percebi que havia algo de errado: ele não alcançava a "bonitinha" dela. Que droga, pensei de novo. Já me vi tendo que dar uma mãozinha. Quando tentei, sem sucesso, fazer alguma coisa, Sacha apenas se deitou no chão com as patinhas para cima e me vi tentada a ficar passando as mãos em sua barriguinha, uma forma carinhosa de retribuir aquela meiguice toda. Bob, no seu ímpeto e instinto animal, já correu e ficou, na minha frente, fazendo um rápido sexo oral na cadela. Vocês já viram isso? Eu vi e não pude fazer nada... Apenas parar de brincar com ela e sair de fininho.

O avô, numa tentativa quase que desesperada em ajudar seu neto, ligou para a veterinária que, infelizmente, confirmou o que eu já imaginava: vamos ter que ajudá-lo. E assim foi.

Após um dia de trabalho cansativo, chega meu macho, quer dizer, o meu namorado, que rapidamente é escalado para ajudar Bob. Posso dizer que foi um saco, porque tínhamos que deixar Sacha num local mais baixo que o Bob para, assim, conseguir cruzar com ela. E quem disse que o Bob vinha? Após algumas fracassadas tentativas, desistimos.
E em meio a tantos mijos e cocôs moles, quando acordei, Sacha já havia partido.

E assim foi, ou melhor, e assim não foi. Sacha foi embora e Bob continua virgem.

Um comentário:

Léo Pinheiro disse...

Oi Andréa.
Que maravilha de blog!
Quero linkar ao meu. Posso?
abraços,